A liberdade, depois da própria vida, é nosso bem mais precioso. Perdê-la, sem dúvida, é como perder parte da própria vida. Só quem já teve sua liberdade cerceada sabe o que isso quer dizer.

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É preciso, por isso, garantir que a pessoa privada de sua liberdade possua todas as ferramentas necessárias para que possa contestar a legalidade, a necessidade e a adequação da prisão, sobretudo quando se trata de prisão preventiva ou temporária, na qual o individuo sequer foi julgado.

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Ser assistido por um advogado criminal de qualidade, portanto, é imprescindível para que a pessoa privada da liberdade possa, a partir dos mecanismos legais, buscar que se aguarde o julgamento em liberdade, apresentando pedidos de liberdade, com ou sem fiança, impetrando habeas corpus nos Tribunais Locais e nos Tribunais Superiores.

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Por fim, recomenda-se que o preso e/ou os familiares procurem um profissional que atue com transparência, qualidade técnica, discrição, sigilo e ética. Afinal, a regra é sempre a liberdade, enquanto a prisão, principalmente antes de uma condenação efetiva, deve ser a exceção.

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